O governador Jorginho Mello lançou nesta quinta-feira, 10, o Estrada Boa, programa que vai investir R$ 2,165 bilhões para restaurar, implantar e revitalizar 1.504 km de estradas estaduais. Desse total, 504 km são de implantação e restauração e 1000 km de revitalização*.
Serão R$ 1,5 bilhão em obras estruturantes e R$ 665 milhões em revitalização. No total, 231 municípios serão beneficiados em 60 rodovias (sendo 38 na primeira fase). A partir do programa, mais de 20 mil empregos serão gerados. O cronograma de conclusão prevê um prazo médio de 24 meses e máximo de 36 meses.
Os recursos são provenientes de financiamentos do BNDES (R$ 1,5 bilhão) e de fontes próprias do Estado (R$ 665 milhões).
Os critérios para definição dos trechos foram grau de degradação da rodovia, demanda de tráfego, projeto e orçamento revisados, licenças emitidas e desapropriações em andamento.
“Nosso desenvolvimento depende das estradas, que infelizmente se encontram em situação precária na imensa maioria. Estive este ano em todas as associações de municípios e essa foi a demanda campeã em todos os lugares. Por isso vamos investir pesado e fazer com qualidade, para que as obras durem e a gente não precise ficar remendando o tempo todo. Vamos começar pelas que estão em pior estado”, disse o governador.
O secretário da Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, explica que nesta etapa inicial, a SIE irá retomar as obras com projetos reavaliados, orçamentos revistos, licenciamentos emitidos e desapropriações viabilizadas. “Este é um governo que entrega em todas as áreas: na saúde, na educação, na segurança e agora na infraestrutura com um grande programa que vai ao encontro dos anseios dos catarinenses em todas as regiões”, disse o secretário.
Santa Catarina possui 131 rodovias estaduais, com 615 segmentos de trecho de interligações, acessos, contornos e pontes, totalizando 6.298,20 quilômetros de malha rodoviária.
“O modal rodoviário é fundamental para a economia catarinense, ele contribui para a geração de empregos, para uma melhor distribuição da renda, para o escoamento da produção e para o desenvolvimento”, avalia o secretário adjunto da Infraestrutura e Mobilidade, Ricardo Grando, coordenador do Estrada Boa.