Agosto Lilás: Estado mobiliza servidoras para informar a sociedade sobre ações em defesa das mulheres



Uma ação liderada pela vice-governadora Marilisa Boehm e pela Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família reuniu cerca de 500 servidoras e entidades ligadas às políticas públicas voltadas às mulheres para celebrar o Agosto Lilás. O evento, realizado nesta segunda-feira, 26, no Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis, teve como objetivo potencializar as participantes como multiplicadoras de todas as ações que o Governo do Estado, os poderes Judiciário e Legislativo, além da sociedade civil organizada fazem em defesa das mulheres e no enfrentamento à violência doméstica.

“Hoje ainda temos crimes contra as mulheres. Fizemos este evento para reunir as servidoras do Estado para que elas sejam multiplicadoras de informações, para que um número cada vez maior de mulheres tenham orientações, busquem as delegacias da Mulher, denunciem, e saibam que o Estado está aqui aparelhado para protegê-las”, comentou Marilisa.

Para a vice-governadora, é fundamental o debate permanente sobre o tema pois ainda existem mulheres que nem sabem que são vítimas, que não percebem as ameaças. Estratégias que são realizadas para mudar isso, como as Salas Lilás, criadas exclusivamente para as mulheres vítimas de violência, em um espaço reservado nas delegacias e o programa OAB por Elas, com advogadas e advogados orientando as mulheres sobre seus direitos, foram destacados por Marilisa. Ela citou ainda a iniciativa do governador Jorginho Mello com a criação do Pronampe Mulher, uma linha de crédito para as mulheres poderem empreender e ter sua independência financeira.

“Hoje é um dia histórico para Santa Catarina”, citou a Secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann. “Estamos aqui para dizer para essas mulheres que acreditem no governo, pois temos mulheres competentes que já coordenaram delegacias da Mulher, como a nossa vice-governadora. Para dizer que elas se sintam seguras em buscar o apoio do governo, que está preparado para recebê-las, para acolhê-las, encaminhá-las para uma casa de acolhimento e para ajudar desenvolvê-las. Temos várias políticas públicas, como vagas no mercado de trabalho, direito a um programa habitacional, prioridade no atendimento de saúde, à escola para os filhos”, explicou.



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