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Abelhas, artesanato em palha e paleontologia são temas em debate na Comissão de Educação e Cultura

Apresentação do Projeto Meliponário

A reunião da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa abriu espaço para apresentação de iniciativas nas áreas de educação ambiental, artesanato e estudo da paleontologia durante reunião ocorrida na manhã desta terça-feira (5) em Mafra, na abertura do primeiro dia de mais uma edição do Alesc Itinerante.

No início da reunião, a presidente da comissão, deputada Luciane Carminatti (PT), abriu espaço para alunos da Escola de Educação Básica Virgílio Vargas, de Itaiópolis, apresentar o Projeto Meliponário, coordenado pela professora Cássia Costa, que promove a educação ambiental a partir da criação de abelhas nativas sem ferrão.

“Temos aqui a união da biologia e filosofia”, explicou a professora. “Protagonista silenciosa na preservação da biodiversidade, a abelha sem ferrão ganhou destaque nesse trabalho educativo que busca reconhecer e proteger seu papel essencial no equilíbrio ambiental, ampliando o nosso conhecimento sobre as questões ambientais e estimulando uma compreensão mais profunda da importância de preservar a espécie”.

“Olhar para as abelhas sem ferrão é uma forma de olhar a sociedade de forma mais sistêmica”, afirmou o deputado Marquito (Psol), integrante da comissão. “Ali temos um laboratório fora da sala de aula, tem um laboratório ao ar livre, com essas grandes possibilidades. Temos que parabenizar essa união que se faz em defesa da educação, em defesa de uma melhor qualidade de ensino.”

Artesanato em palha

A Casa de Cultura de Mafra também utilizou o espaço para apresentar uma atividade que resgata saberes populares e contribui para a geração de renda local, o artesanato em palha.

A artesã Doralice Horn mostrou trabalhos artesanais feitos com palha de milho há cinco décadas, representando momentos marcantes da história de Santa Catarina, como a Guerra do Contestado e da humanidade, como o trabalho de 1700 peças que retrata a cidade de Belém. Este último, premiado em uma mostra realizada em Roma, na Itália.

Museu da Terra e da Vida

Encerrando a reunião, a Universidade do Contestado – Campus Mafra apresentou o Museu da Terra e da Vida, trabalho desenvolvido pelo Cenpáleo, programa criado em 1997 que atua na preservação do patrimônio geológico e paleontológico, além de promover ações de educação e pesquisa científica.

As atividades de pesquisa voltam-se para a compreensão da origem, da evolução e da manutenção da vida no planeta. Desde a criação do Museu, em 1998, já foram registrados cem mil visitantes, incluindo escolas, estudantes e especialistas.

A presidente da Comissão, Luciane Carminatti, destacou a importância de valorizar iniciativas regionais e garantir que as comissões da Alesc estejam mais próximas das comunidades. “Trazer a Comissão para o interior é reconhecer o trabalho que vem sendo feito nas escolas, universidades e espaços culturais. Assistimos a três experiências aqui, uma do ensino superior de uma universidade comunitária, a outra de uma escola pública estadual, e uma experiência na área da cultura. Essa Comissão quer sempre dar visibilidade às boas práticas educacionais e também culturais”, concluiu.

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