O corretor de imóveis Júlio Zilli foi condenado a 63 anos de prisão. Poliana Pederiva Zilli foi condenada a uma pena de 21 anos
A 1ª Vara Criminal de Araranguá proferiu sentença condenatória a um total superior a 100 anos de prisão, contra indivíduos envolvidos em um esquema de venda irregular de lotes em um empreendimento imobiliário. O caso, que gerou grande comoção na comunidade, foi desvendado graças à atuação conjunta da 1ª Delegacia de Polícia de Araranguá. Júlio César Zilli Vieira e sua esposa, Poliana Pederiva Zilli tiveram a sentença deferida pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Araranguá.
Júlio Zilli, que atuava como corretor de imóveis e que estava preso no Presídio Santa Augusta em Criciúma, foi condenado a de 63 anos de prisão em regime fechado. O golpista ainda terá que pagar multas por 52 crimes de estelionato, e violação de normas urbanísticas. A esposa de Júlio, Poliana Pederiva Zilli foi condenada a uma pena de 21 anos de prisão. Atualmente, ela se encontrava presa em regime domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica.
As investigações revelaram um esquema que, ao longo dos anos, lesou diversas vítimas. A Polícia Civil desempenhou um papel crucial ao conduzir diligências que incluíram análise de documentos, oitivas de testemunhas e mapeamento de transações financeiras. Com base nos relatórios policiais, o Ministério Público formalizou a denúncia, evidenciando a prática de crimes de estelionato e outras infrações correlatas.
O processo, que envolveu múltiplos réus, teve desdobramentos relevantes, incluindo depoimentos de dezenas de vítimas e a realização de audiências que consolidaram o conjunto probatório. A sentença reconheceu a responsabilidade penal dos acusados, destacando o impacto social e financeiro do esquema. O êxito do caso decorreu de um trabalho dos agentes da 1ª Delegacia de Polícia e posteriormente do Ministério Público, órgãos que foram fundamentais para que a Justiça fosse alcançada.
O resultado reafirma o compromisso das instituições de segurança e justiça com a proteção da sociedade e a punição de condutas ilícitas. A condenação representa um marco na defesa dos direitos das vítimas e serve como exemplo do rigor aplicado contra crimes que atentam contra o patrimônio e a boa-fé da população.