Dono de oficina de Goiás contratada para customizar BMW onde jovens morreram, reforça à polícia que terceirizou serviços, diz defesa



Foto: Felipe Salles/NSC TV

O dono de uma oficina mecânica de Aparecida de Goiânia, investigado pela Polícia Civil de Santa Catarina por suspeita de modificar uma BMW que causou a morte de quatro jovens por intoxicação em Balneário Camboriú (SC), reforçou em depoimento à polícia que terceirizou o serviço de modificação do escapamento. Ao g1, o advogado de defesa alegou que o local faz apenas serviços como lavagem, micropintura e aplicação de película.

O advogado não soube informar o nome da empresa terceirizada para que a imprensa pudesse pedir um posicionamento.

O depoimento foi prestado virtualmente na segunda-feira (22). A oficina em questão foi inaugurada há 11 anos e atualmente está instalada na Vila Brasília. De acordo com o advogado, funcionários sempre passam as orientações de uso aos proprietários dos veículos após os serviços prestados.

Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, a BMW passou por outras customizações além da que foi feita em Aparecida de Goiânia. Elas teriam sido feitas em Minas Gerais.

Conforme a investigação, o vazamento só teria acontecido porque a BMW passou por três customizações, sendo uma delas na oficina de Aparecida de Goiânia, entre o escapamento e o catalisador (que funciona como um filtro), com o intuito de aumentar o barulho de ronco do motor.



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